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A crise do Islã
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Bernard Lewis examina as raízes históricas do ressentimento que uma parcela dos adeptos do islamismo nutre com relação ao que qualifica como mundo infiel. Partindo da fundação da religião muçulmana pelo profeta Maomé, o autor traça, de maneira crítica, uma linha do tempo que percorre a era dos califas, o Império Otomano, a ameaça representada pelos cruzados, a dominação colonial europeia e a intensificação dos conflitos entre Oriente e Ocidente nos últimos tempos. Em texto sucinto, Lewis concentra-se em particular nos acontecimentos do século XX que estão na origem dos violentos confrontos atuais: a formação do Estado de Israel, a Guerra Fria, a Revolução Iraniana, a Guerra do Golfo e o 11 de setembro. A crise do Islã interpreta a ascensão da doutrina wahhabi (fundada no século XVII e que prega o retorno ao islã puro e autêntico de Maomé) como forma de deturpar e manipular o comportamento religioso tradicional na região. O espelho do fundamentalismo radical não é necessariamente a sociedade ocidental, diz o autor, mas todos aqueles que se abrem para o estilo de vida moderno e as tradições democráticas. Como política e religião são inseparáveis no islamismo, não é de estranhar que jovens muçulmanos se mostrem tão ansiosos por cumprir a obrigação da jihad (ou guerra santa) e se submetam até ao suicídio em nome da fidelidade ao passado. Admiravelmente sucinto. Fornece uma visão ampla, em meio a tanto imediatismo e eruditismo confuso. Lewis nos prestou a todos, muçulmanos e não-muçulmanos um serviço inestimável. The New York Times Book Review Uma contribuição oportuna e provocadora ao atual debate sobre as tensões entre os mundos ocidental e islâmico. Business WeekInestimável. Repleto de insights históricos excepcionais, presumíveis em um dos principais estudiosos do islamismo. The Wall Street Journal
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