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A transparência da carne
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A especulação realizada através do ato de compor busca flagrar a subjetividade que se encontra enraizada nas camadas constitutivas da linguagem. Entre a singularidade e os fenômenos que mobilizam a linguagem, é possível antever elementos e regulações que dão conta da dinâmica que narra, comunica, cria e difunde a experiência no limite dos recursos expressivos. Este filtro tênue opera como uma transparência com diferentes graus de nitidez e opacidade afetando o modo de perceber a experiência e o mundo.Contudo, a linguagem extrapola suas funções, como processo, se apresenta em relações discretas, elementos autônomos e ordenações próprias nas quais se faz sujeito, processo e objeto. Muito embora o que se inscreva em sua superfície seja a referencialidade extrínseca que demarca a tensão entre linguagem, realidade e subjetividade, tornando quase imperceptíveis as normas e hierarquias que a estruturam, o que o senso comum e a função de uso inscrevem na experiência de comunicar é a ficção da naturalidade da linguagem. Os poemas apresentados buscam pronominalizar a linguagem como agente de si mesma, operando um deslocamento onde a subjetividade que a conduz toma por princípio dar a ver, no uso e na forma, um espelho que se espelha. A inscrição da linguagem nela mesma, como uma fábrica que fabrica a si mesma. Os nomes e pronomes operam conforme subjetividade simulada na qual a linguagem emula uma consciência de si e se converte de meio em ente, estabelecendo o texto como ontologia.
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