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desestudos (publicado pela primeira vez em 2000) inaugura o projeto poético de oswaldo martins que se desdobra, com muita nitidez, em seus livros seguintes. Ao lado do presente título, há mais outros dois livros (minimalhas do alheio e lucidez do oco) que compõem uma espécie de trilogia involuntária na qual os temas e as obsessões do poeta se fixam em modos de elipse e concisão — a fundição formal em que sua poesia se estabelece. Este título também inaugura a marca da negação — o prefixo des- sobre o substativo estudos — que será reiterada nos demais — no mini- de minimalhas e no oco, da lucidez. Neste caso, dos desestudos, os movimentos internos do livro recuperam a ideia que o título geral nega. Agrupam-se, neste volume, estudos para marinhas, para ambientes e ritmos populares, para poesia e amizade, para caos e linguagem, para outros e imagens, e para leituras trágicas. São seis movimentos que colocam o fazer poético no lugar formador da sensibilidade estética e humana. não se trata de uma educação sentimental — a poesia de oswaldo martins passa ao largo de qualquer sentimentalismo — mas de uma educação dos sentidos, cuja organização, em (des)estudos, aponta para uma compreensão do corpo e suas fisicalidades, desconstruindo a ideia tradicional de estudo como procedimento da formação do espírito. São portanto desestudos que buscam afirmar a percepção de um mínimo: a transitória e ínfima condição da existência sem metafísica. Sintomaticamente essa condição encontra desfecho no estudo do trágico — este limite em que a condição humana se encontra e busca, pela expressão, o enfrentamento desses impasses que se instauram entre o corpo e a linguagem.
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