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Inteligência artificial e suas ambivalências
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A Inteligência Artificial não é inteligente e não é artificial — Dra. Kate Crawford. O presente livro relaciona argumentos que explicam e confirmam essa declaração. Além disso, a IA encontra-se em sua pré-infância, algo menos que um bebê engatinhando. Então, por que tanta celeuma e preocupações com ela? Como a IA consegue realizar maravilhas indescritíveis se não é inteligente e não passa de um bebê? Ela já produz diagnósticos médicos mais precisos que os dos seres humanos, faz previsões climáticas mais assertivas, proporciona educação individualizada para o perfil de cada aluno, cria músicas e pinturas, tem diálogos mais consistentes que os dos próprios seres humanos, realiza descobertas científicas autônomas, e muito mais. Como isso é possível? Este livro oferece algumas respostas, proporcionando uma visão abrangente dos benefícios do uso da IA em inúmeros países, mas também advertências sobre seus riscos. O leitor poderá examinar um menu completo de temas dos mais variados matizes, incluindo documentos de instituições internacionais renomadas, aspectos jurídicos de fomento ou entraves, o embate entre interpretações otimistas e críticas sobre o papel da IA, bem como trajetórias previstas para seu futuro. Além disso, com o advento da IA, estamos vivendo um momento de ruptura epistemológica sem precedentes na história humana. Este é um livro de natureza jornalística, e não técnica ou acadêmica. Ele oferece uma visão abrangente dos benefícios proporcionados pelo uso da Inteligência Artificial (IA) na maioria dos países, mas também advertências sobre seus riscos. A maioria das atividades humanas está sendo afetada pela IA — educação, diagnóstico de doenças, agronegócio, monitoramento ecológico, direito, prevenção ao crime, finanças, segurança cibernética e muitas outras. Além disso, pela primeira vez, uma tecnologia realiza descobertas científicas que os seres humanos ainda não haviam imaginado — especialistas dizem que a IA é a última invenção que precisava s
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