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Maria Pedrada
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Maria Pedrada de fato existiu: cativante e enérgica; impetuosa e gentil; bélica e amorosa. Afeita às causas perdidas, nelas se revelando como essência do seu caráter revolucionário e utópico. Ora, como não amá-la? repetiam quem a conheceu, e tratei de explicitar tal fala no texto por meio dos personagens. Apesar de falar dela com tanta ênfase e incisivamente, não a conheci pessoalmente. Colhi informações sobre ela no final dos anos 70 do século passado, principalmente por meio de minha querida amiga Maria Aparecida da Silva (in memoriam) que conviveu com ela. Não é o caso de tentar classificar esta modesta obra como histórica, mas sem dúvida tem-se forte aderência com a realidade. Se a utopia sempre foi bandeira de Maria Pedrada, foi por meio do sentimento amoroso que ela mais se revelou. E por ser a utopia uma perspectiva visionária, Maria nunca se conformou com a impossibilidade do amor, superando todas as barreiras sociais para efetivá-lo. Escolhi narrar a história por meio do personagem Tonho (personagem metonímico) e recolher, mesmo que superficialmente, as raízes arquetípicas que o constituíam, proveniente da ligação com a cultura indígena, uma vez que ele é filho de um descendente de italianos e uma mameluca, cuja mãe indígena ainda criança foi violentada e abandonada, morrendo no momento do parto da filha que, por fim, foi acolhida por uma comunidade quilombola. A história de Maria Pedrada e Tonho não é uma vingança racial, mas simplesmente uma história de amor que, como bem sei, agradaria Maria Pedrada e Maria Aparecida da Silva.
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