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Naná é um dos romances mais conhecidos de Émile Zola. A personagem-título é a primeira periguete dos palcos, a grande vagabunda que alcança o maior sucesso na ribalta social, apesar de – ou talvez justamente por – ser desprovida de qualquer talento artístico. Filha de pai alcoólatra e de uma lavadeira, Naná é uma atriz de teatro medíocre, mas com um corpo de Vênus e uma sexualidade à flor da pele. É o tipo perfeito da prostituta de luxo, uma cortesã da alta sociedade francesa dos tempos do Segundo Império que enriquece à custa do comércio carnal.
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