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O abrigo de Orfeu
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Paulo Rodrigues, reconhecendo ser sua própria arte um impulso, uma faísca de inspiração, produzida entre o delírio das emoções, não abre mão da criação de fortes imagens como meio de representação para as dores humanas, pois, na utilização da pessoa de um mendigo ou andarilho ele encontra paralelo suficientemente intenso para a representação do vazio e da angústia do viver, um andarilho esquartejado / em pequenos / pedaços, ou em, tem sim, amigo, / Vodka pura /e muito lirismo / no olhar mendigo. O livro é divido em três partes, e na primeira delas, intitulada Abrigos o autor reúne poéticas que transbordam a percepção da importância das palavras, constrói metáforas profundas de ressonância intensa, a exemplo da personificação das fases da lua, a qual é associada as transformações sofridas pelas palavra, que emergem do sereno cotidiano para se incorporarem feito uma lua cheia andei pela lua / num dia minguante / virei palavra cheia / derramando floradas. Na última parte, Metáforas e Minha Vó Zabel, as lembranças da figura da sua avó são trazidas como homenagem em vários poemas. A mulher madura, vista pelo viés da memória, é descrita como importante modelo para a compreensão da vida, com seus conselhos ofertados, tentando poupar o neto das angústias sentidas enquanto mais velhos. Paulo, autor das metáforas diz por toda a obra sobre sua relação com a à poesia, que se constrói a base de um arado incansável, com lutas, fracassos e recomeços, com sua característica marcante para criar metáforas, compara por fim, o trabalho do poeta ao trabalho de um agricultor, agricultor corajoso que enfrente a seca e as crises, apenas continua com sua devoção.
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