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O dia e a noite (cadernos, 1917-1952)
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Ao ler os aforismos de O dia e a noite, Roberto Bolaño não hesitou: este é um livro precioso. Redigidos ao longo de décadas e publicados depois da Segunda Guerra Mundial, os pensamentos de Georges Braque (1882-1963) são fruto de uma lenta decantação verbal de sua experiência humana e artística. Pois Braque, nome central da pintura moderna, parceiro de Picasso na aventura do cubismo, artista fértil e longevo, foi também homem de letras. Próximo de grandes poetas como Pierre Reverdy e René Char, leitor patente da longa tradição francesa das máximas e sentenças, o pintor é capaz tanto de formulações oraculares (Sensação, revelação ou O perpétuo e seu sussurro de nascente) como de apontamentos sibilinos (O conformismo começa pela defi nição ou As provas exaurem a verdade). Mas o leitor não encontrará aqui um corpo organizado de doutrina, pois o essencial para Braque é ter sempre duas ideias, uma para destruir a outra e, com isso, estar à altura do mandamento máximo para a vida e para a criação: manter a cabeça livre: estar presente. Atingido esse estado, extintas todas as veleidades, nós talvez percebamos que tudo é sono ao nosso redor – e que a realidade só se revela quando iluminada por um raio poético. Texto em apêndice de Brassaï
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