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Estamos no virar da história de um império que foi deslizando pelo tempo, perdendo a noção de poder estar a ficar fora de tempo. Tomé, um moço ambicioso que foi dado a este mundo, vivaço, haveria dele se retirar como todos os homens terrenos. Chegou pobre, mas foi-se rico. Falecendo como todos os que nascem, com ou sem ambição. Há uma guerra sangrenta que o Império trava em lugares distantes por onde Deus não deverá ter passado, terra pertença de outros povos e de outras tribos – culturas com outras raízes. Há jogos de mulheres e enredos de outros mundos, que até fazem crer o mais incauto que terá já o Homem caminhado pela Lua. Mas há uma chave de tudo – ou de nada –, alicerçada numa ambição desmesurada. E até há escolástica inexistente – tal como também há cogitações em prosa poética. Há um emaranhado de ideias e de ideais. Lutas. Negócios e negociatas. E até existe um deus que aparenta personificar um bom Homem, envolto numa realidade palpável que contraria a insensatez do Vaticano no que toca ao celibato dos padres. Tomé, o protagonista destes haveres todos, é largado ao mundo sem a perfeição que o seu bom Pai defensa, por estar ele assombrado com a maldição de ter de ser, eventualmente sem o pretender, um caudilho de comanditas. Em O Fubeiro, Luís Gil Torga relata de uma forma ficcional um vento verdadeiro, agreste, que o leva a ter de atravessar o oceano, sempre a recorrer e a entrelaçar escritas humoradas que apaziguam o seu ser literário. São assim as poéticas da predilecção dos homens deste e doutros mundos bons – existentes ou não.
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