O Trabalho Envelhecido: As Contradições Metabólicas do Capital
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As mutações do capitalismo global neste século representam um desafio para o futuro (e a sobrevivência) da humanidade tal como nós a conhecemos, tendo em vista que as novas mudanças históricas que identificamos aqui - a degradação da Natureza nas condições de um novo regime demográfico do capital (a Segunda Transição demográfica), expõem de modo flagrante, a incapacidade do modo de produção do capital global resolver os problemas globais provocados por ele mesmo como forma de metabolismo social. No século XXI expõem-se as contradições metabólicas do capital que se caracteriuzam pela degradação da Natureza produzidos pelo movimento voraz do valor afetado de negação. Ao dizermos Natureza afir mamos não apenas a natureza exterior (meio-ambiente), mas também natureza interior (trabalho vivo). A degradação ecológica que presenciamos no século XXI diz respeito não apenas ao colapso ambiental, mas à devastação física e mental das pessoas que trabalham para ganhar a vida submetidas à superexploração do trabalho (o consumo destrutivo da força de trabalho) que envelhece o trabalho vivo e sua capacidade laboral, provocando assim, a desefetivação física e mental da força de trabalho. O capital - vampiro, suga a vida das pessoas que trabalham. Mas a voracidade do capital vampiro, opera sua autodestruição ou autofagia na medida em que o capital é o sistema de produção de mais-valor por meio da exploração da força de trabalho. No capitulo 1 intitulado A Segunda Transição Demográfica, trataremos do fato histórico da nova demografia global caracterizada pelo envelhecimento populacional. Foi o que vimos no começo desta Apresentação. Trata-se de um fato histórico global indiscutível. No capítulo 2 intitulado Escassez social e envelhecimento humano no século XXI, apresentaremos as dimensões do envelhecimento do trabalho vivo que diz respeito não apenas à problemática demográfica, mas também ao modo de consumo da força de trabalho pelo capital. Na era do capitalismo senil e
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