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Perguntar não ofende
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Quando se trata da arte da persuasão, normalmente nos vem à mente a seguinte sequência: declaração de abertura, afirmação e argumentação. Há, então, um extenso fluxo de declarações, afirmações, apresentações, proclamações e pronunciamentos — tudo isso para construir, aos poucos, um argumento com o mínimo de incongruências possível, e tantas afirmações poderosas quantas se pode fazer sem perder o fôlego. Esse é o modelo tradicional. Mas e se houver uma maneira melhor? É raro pensarmos na persuasão como sendo um rosário de perguntas. As perguntas são consideradas mais reativas do que proativas, não é? Às vezes, são vistas como prova de que aquele que as faz não sabe a resposta para alguma coisa. Isso pode ser o que os outros desejam que acreditemos. No entanto, contradiz totalmente minha própria experiência. Ao fazer perguntas, pode-se reunir o tempo, as informações e as inter-relações pessoais que permitem persuadir de um jeito que simplesmente proclamar o que se crê não pode realizar. Não existem perguntas estúpidas, diz o velho ditado. Existem, de fato, perguntas mal elaboradas, mal colocadas e insensatas, mas até a pergunta mais estúpida é mil vezes melhor do que uma afirmação estúpida. Declarações e comentários afirmativos pronunciados por você são de sua inteira propriedade, mas as perguntas lhe proporcionam uma saída. Por esse motivo, elas talvez sejam o caminho mais seguro na arte da persuasão. Ex-congressista e promotor, Trey Gowdy ensina como persuadir e se comunicar de forma eficaz sobre as questões que mais lhe importam, baseando-se para isso em sua experiência no tribunal e nos corredores do Congresso dos EUA. Ao combinar estudos de caso de quase duas décadas nos tribunais e quatro mandatos legislativos, com histórias pessoais e conselhos práticos, Trey Gowdy apresenta a mentalidade e as ferramentas necessárias para comunicar sua mensagem com eficácia. Gowdy recorda os momentos de sua vida nos quais mais aprendeu como argumentar e persuadir. Ele
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