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Soberania, escravidão e barbárie: origens do protecionismo no Brasil (1840- 1850)
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Combinando a tradição ensaística das ciências sociais brasileiras com pesquisas empíricas cada vez mais verticais da historiografia atual, o livro de Ricardo Carvalho consegue conciliar essesdois mundos que, por vezes, se encontram separados. Soberania, Escravidão & Barbárie é uma pesquisa densa em um conjunto expressivo de fontes, mas também sintetiza uma tese poderosa sobre as origens da nossa política externa, do protecionismo como política econômica e do tortuoso processo que levou ao fim a escravidão. Com base na pesquisa nos anais do parlamento brasileiro e nos relatórios do ministério da fazenda e outros, Ricardo faz uma abordagem original e traz uma contribuição inovadora. Ao tratar do protecionismo tarifário, levanta questões pouco exploradas. Articula os debates parlamentares com a centralidade da escravidão. Necessariamente a extinção da principal fonte de abastecimento de escravizados numa economia fundada no trabalho escravizado comprometeria o próprio regime de trabalho e tornaria a abolição da escravidão uma questão de tempo. Ao leitor, quero dizer que o livro de Ricardo da Silva Carvalho nos envolve de uma imensa satisfação por ler algo fora do que até então tem sido escrito sobre o debate do protecionismo, das tarifas alfandegárias, do comércio exterior e da tributação no parlamento brasileiro. Isso porque o autor nos conduz, por meio de uma escrita leve e fluida, para um mundo de ideias e de questionamentos que povoaram aquela conjuntura conturbada da década de 1840. A perspectiva da extinção do tráfico africano de escravizados e do fim do tratadosecreto das tarifas alfandegárias com a Grã-Bretanha agitavam aqueles anos. Depois de mais de 10 anos de contrabando e de burla à lei de 1831 de abolição do tráfico internacional, era chegada a hora de dar um fim ao tráfico transatlântico de escravizados. Até mesmo o líder conservador e defensor do tráfico, Bernardo Pereira de Vasconcelos, tinha consciência disso. Encerrava-se, também, o regime tarifário a
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