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A flor que não me deste
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Diego Deneno Perez, nascido e residente em São Paulo, capital, dedicou-se, por meio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ao estudo de Sociologia durante dois anos, ao mesmo tempo em que atuava como vendedor em livrarias. Em 2015, formou-se em Gastronomia e, enquanto residiu em Cabo Frio (RJ), exerceu a profissão. Em 2016, voltou para São Paulo, período em que dá início à sua formação em Psicologia, também pela PUC-SP. Atualmente, concentra-se na sua especialização em Psicanálise pelo Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Também integra o grupo Rainbow, destinado ao atendimento psicológico voltado à comunidade LGBTQIA+, ao mesmo tempo em que atua com questões de gênero, estudando tal fenômeno em sua complexidade histórica e na forma como se apresenta nas relações familiares, sociais e institucionais. Desde quando você apresenta ideações suicidas? Desde sempre, doutora. Seus olhos franzidos e seu semblante confuso me pedem maiores explicações. Já no útero, doutora, quando percebi que, contra minha vontade, a vida me seria concedida, rebelei-me de imediato. Busquei o primeiro objeto à minha frente e foi quando encontrei uma espécie de corda. Tratei prontamente de enrolá-la em meu pescoço, com a maior força que pode um feto possuir. Nasci sufocado, o oxigênio já não alcançava meu cérebro, não me haviam forças para emitir meu primeiro grunhido asqueroso e minha pele tornava-se cada vez mais arroxeada. Estava funcionando, tudo saía conforme o planejado. Até que os vultos de jaleco branco, ‘os deuses encarnados’ que se sentem no direto de em tudo intervir, romperam bruscamente o cordão, interrompendo meu enforcamento. Num ato de egoísmo obrigaram-me a integrar este mundo que me causa repulsas e no qual não caibo. Esta foi minha primeira tentativa frustrada de suicídio, doutora.
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