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Áreas Contaminadas e Saúde
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No dia 02 de janeiro de 2001, atendendo a convite do então Ministro da Saúde, José Serra, fui nomeado Coordenador Geral da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde – CGVAM, vinculada ao Centro Nacional de Epidemiologia - CENEPI, da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. Contando com amplo suporte do Ex-Presidente da FUNASA, Mauro Ricardo Costa e do ex-Diretor do CENEPI, Jarbas Barbosa, adotei como referência o Plano de Ação de Saúde e Ambiente elaborado pelo Ministério da Saúde - MS, submetido à Conferencia Pan Americana de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável – COPASAD, organizada pela Organização Pan Americana de Saúde – OPAS, realizada em 1995, em Washington, enquanto resposta do setor saúde aos compromissos e agendas da Rio-92. A isso associam-se os conhecimentos por mim adquiridos entre 1993 e 1998, quando cursei o Mestrado em Saúde Pública e o Doutorado em Epidemiologia Ambiental, na Tulane University, Nova Orleans, USA. Desta forma, foi elaborado e implementado um projeto de planejamento estratégico, visando a estruturação da CGVAM, contando com recursos do Projeto de Aprimoramento da Vigilância em Saúde no Brasil – VIGISUS, decorrente de acordo de cooperação entre o Governo Federal e o Banco Mundial. Considerando as expertises e estruturas já existentes no MS, na FUNASA, na ANVISA e na FIOCRUZ, optou-se por dotar a CGVAM de competências técnicas-gerenciais em áreas de conhecimento e atuação que não haviam ainda sido desenvolvidas no âmbito do SUS. Assim, a Instrução Normativa FUNASA 01/2002, contemplou um conjunto de áreas que seriam objeto de desenvolvimento da vigilância ambiental em saúde, em especial: água para consumo humano, ar; solo, contaminantes ambientais, desastres naturais, e acidentes com produtos perigosos.
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