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Discurso, Sujeito e Verdade: Um arquivo judeu na historiografia do Maranhão
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Jeanderson de Sousa Mafra assim apresenta este livro: Minha pretensão neste estudo foi a de pôr em crise o olhar lançado sobre a judeidade (sua condição de ser judeu) de Manoel Beckman havido na pesquisa historiográfica da Dra. Maria Liberman em sua dissertação O Levante do Maranhão, Judeu cabeça do Motim: Manoel Beckman, onde, como se lê, ela baseia ser Beckman judeu pelas acusações e difamações que ao mesmo eram infligidas na época. Como se sabe, o período histórico de nosso personagem foi o colonial em que a Igreja Católica perseguia hereges e outros inimigos da fé católica com fito a homogeneizar a sociedade medieval e defendêla dos perigos representados por supostos inimigos do cristianismo. A Igreja também se utilizava do dispositivo inquisitorial para se apossar das riquezas dos perseguidos presos e executados em autos de fé – e daqui depreendemos a intenção macabra de muitas perseguições. Para Liberman, a verdade sobre um sujeito é aquilo que o documento histórico diz e alega. Suas fontes são correspondências do Governador deposto Francisco de Sá e Menezes e outros documentos da Inquisição onde se verifica um antijudaísmo, bem como o uso do termo judeu de modo mais pejorativo do que sendo este uma prova da condição realmente religiosa do acusado.
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