Escritas do isolamento: Afetos e distâncias na pandemia da Covid-19
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3085_9786580154562
A crise mundial de saúde desencadeada pela Covid-19 revelou a necessidade de compreensão do mundo que emergiu junto à pandemia e cujas consequências estão muito além da própria doença. Nesse aspecto, os estudos realizados pelas Humanidades são fundamentais para os diagnósticos dos novos paradigmas históricos, políticos, sociais, culturais, econômicos e também afetivos que passaram a constituir as sociedades contemporâneas. Atento a esses desafios, em abril de 2020, o portal HH Magazine: Humanidades em rede abriu seu espaço para discussão dos impactos da pandemia para nossas vidas e funcionou como um meio de apoio e acolhida aos estudantes e pesquisadores da área das Humanidades que desejavam compartilhar suas reflexões e experiências (e a privação delas). Em meio ao catastrófico cenário provocado pelo vírus e pelos negacionismos, essas escritas repercutiam análises epistemológicas, mas, sobretudo, afetos e angústias decisivas frente aos desafios e às crises desse mundo que nascia matando. A motivação desse livro, nasceu, portanto, dessa dimensão político-existencial aberta pelo compartilhamento das sensibilidades, dúvidas, reflexões, pesquisas e trocas de experiências com os autores e autoras que conosco correram o risco de pensar juntos o desconhecido. No momento de publicação desse livro, passado algum tempo do pior momento pandêmico e do isolamento, alguns desdobramentos desse fenômeno ainda seguem sem respostas. Como nos assombrarão mais de seiscentas mil mortes (apenas no Brasil)? Como impedir o esquecimento de um fenômeno tão doloroso e ainda assim seguir? Em um tempo no qual a linguagem pareceu se tornar insuficiente para dar conta do dia-a-dia pandêmico e também do absurdo do cotidiano negacionista e a perplexidade e o cansaço nos tomou, acolher as escritas-vivas daquelas e daqueles que se propuseram de algum modo a narrar o absurdo, seja talvez um caminho possível. As organizadoras.
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A crise mundial de saúde desencadeada pela Covid-19 revelou a necessidade de compreensão do mundo que emergiu junto à pandemia e cujas consequências estão muito além da própria doença. Nesse aspecto, os estudos realizados pelas Humanidades são fundamentais para os diagnósticos dos novos paradigmas históricos, políticos, sociais, culturais, econômicos e também afetivos que passaram a constituir as sociedades contemporâneas. Atento a esses desafios, em abril de 2020, o portal HH Magazine: Humanidades em rede abriu seu espaço para discussão dos impactos da pandemia para nossas vidas e funcionou como um meio de apoio e acolhida aos estudantes e pesquisadores da área das Humanidades que desejavam compartilhar suas reflexões e experiências (e a privação delas). Em meio ao catastrófico cenário provocado pelo vírus e pelos negacionismos, essas escritas repercutiam análises epistemológicas, mas, sobretudo, afetos e angústias decisivas frente aos desafios e às crises desse mundo que nascia matando. A motivação desse livro, nasceu, portanto, dessa dimensão político-existencial aberta pelo compartilhamento das sensibilidades, dúvidas, reflexões, pesquisas e trocas de experiências com os autores e autoras que conosco correram o risco de pensar juntos o desconhecido. No momento de publicação desse livro, passado algum tempo do pior momento pandêmico e do isolamento, alguns desdobramentos desse fenômeno ainda seguem sem respostas. Como nos assombrarão mais de seiscentas mil mortes (apenas no Brasil)? Como impedir o esquecimento de um fenômeno tão doloroso e ainda assim seguir? Em um tempo no qual a linguagem pareceu se tornar insuficiente para dar conta do dia-a-dia pandêmico e também do absurdo do cotidiano negacionista e a perplexidade e o cansaço nos tomou, acolher as escritas-vivas daquelas e daqueles que se propuseram de algum modo a narrar o absurdo, seja talvez um caminho possível. As organizadoras.
Geral
| Selo | Ape''Ku |
|---|---|
| Edição | 1 |
| Idioma | Português |
| Autores | Almeida, Helena Azevedo Paulo de | Sesquim, Ilda Renata Andreata |
| Acabamento | Capa Comum |
| Quantidade de Páginas | 132 |
| Origem | Literatura Brasileira |
