Infinita Mente
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Será mesmo que somos livres? Será que exercemos nosso poder de escolha livremente? Nosso maior poder é colocado em xeque todos os dias. Liberdade, liberdade. Palavra tão buscada e tão abstrata. Mas, sempre que o abstrato se torna tangível, é maravilhoso. Essa busca pela liberdade é diária, pelo exercício do nosso maior poder, a escolha livre. Uma mente livre causa medo? Sim, a todos e a nós mesmos. Quanto maior a liberdade, maior é nosso medo de ser livre. Isso é nosso eterno paradoxo na vida, liberdade e poder, poder e medo, medo e negação de ser livre. Essa busca pela liberdade nos leva a descobrir a engenharia do consentimento, um sistema de controle tão complexo que nos faz escravos sem percebermos que somos escravos. Há uma história que diz que o melhor animal do circo não é aquele que é possível ser domado, o melhor animal de um circo é aquele que não precisa ser domado. O melhor escravo é aquele que não sabe que é escravo. A engenharia do consentimento tenta, a cada instante, a cada momento, a cada propaganda, a cada clique, sugerir que a escolha já está feita, é só apertar um botão e pronto. Afinal de contas, todos estão muito atarefados para pensar, para escolher, para exercer nosso maior poder, o livre-arbítrio. A lei Maior, a Lei Imutável Universal. Lei que nem o Criador de tudo, o Maior de todos, o Arquiteto de Tudo, o Todo, nem Ele pode interferir. E nós, deuses filhos, feitos à sua imagem, permitimos que sejamos colocados de joelhos. É sobre isso que se trata este meu terceiro livro, de como a engenharia do consentimento nos marca como gados. Mas mostra também como perceber essa sutil armadilha, como sair e não entrar nela. É possível estar na matrix sem ser da matrix. O veneno existe, mas o antídoto foi criado antes do veneno. Te convido, leitor, a vir comigo nessa nova caminhada em busca desse antídoto para o mal da engenharia do consentimento.
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