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Injustiça social
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2710_9786559571291
Este é um livro sobre a avalanche de teses exóticas e baseadas em argumentos subjetivos que passaram a dominar todas as discussões sobre raça, gênero, identidade e outros tópicos que permeiam o campo do politicamente correto. Você já deve ter lido na imprensa que ser obeso também é saudável, que não existe gênero biológico, que valorizar o trabalho e o sucesso são traços de uma supremacia branca. Ou ainda que somente algumas pessoas podem usar certas roupas e penteados, interpretar papéis no teatro e no cinema, por argumentos como lugar de fala e de apropriação cultural — teorias absurdas que não se sustentam a uma simples verificação da história. Os autores de Teorias Cínicas retornam para desmistificar muitas dessas ideias inventadas recentemente que não possuem bases científicas, e não levam em conta a complexidade de cada tema, ignorando dados quando não atendem seus propósitos, criando a todo momento um novo inimigo justamente nas sociedades mais organizadas, e contaminando o restante do mundo. E para o bem da verdade, essas ideias prejudicam os próprios princípios de igualdade e acesso democrático sobre os quais as civilizações mais prósperas foram construídas. Basta analisar que seus proponentes utilizam conceitos que não foram testados — e não possuem, portanto, comprovação de que trazem benefícios —, ou quando foram testados, o que trouxeram foi miséria e caos social, alcançando apenas parte de sua proposta: um prejuízo igualitário, que piora a situação de quem está na base da pirâmide. Para poder desarticular esses discursos, é preciso ter bons argumentos, desmontar essas mentiras e os objetivos ocultos de quem lança e promove as teses dessas narrativas.
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