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Na parábola do Bom Samaritano (Lc. 10, 25-37)
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A parábola do Bom Samaritano é uma óptica do divino no humano de tantos desvalidos da vida. O eu descrito na obra levinasiana não é o eu da vida moral, na procura da vida realizada, procura que, como refere Ricoeur, passa pela prova da norma; mas um eu prévio, transcendental, que é passividade, que é  o  Outro em mim. Assim, na parábola do Bom Samaritano, a alma do Desvalido no Caminho será a “esplancnofania” do Samaritano. A misericórdia tem um “nome”: Jesus Cristo. Esta “habitou” na terra dos homens, transformando o divino no humano e o humano no divino. A misericórdia vem de Deus e está em Jesus Cristo. Desde o termo ao conceito, a misericórdia reside e tem uma “casa” (o?kοs) no ethos da humanização pela “comoção das vísceras “ do Samaritano. A misericórdia  é “dom” que informa a humanização em saúde, como “acontecimento-dom” no humano. A misericórdia é mais do que “virtude” (hexis), porque é uma “dádiva”, dadivosa de Deus.  A parábola do Bom Samaritano, segundo a exegese moderna, é conto exemplar, que narra o verdadeiro sentido teológico das obras de misericórdia, corporais e espirituais, tais como as viveu a Santa Madre Teresa de Calcutá, como verdadeira distribuidora da misericórdia de Deus, aos mais pobres de todos os pobres. A parábola do Bom Samaritano ensina-nos a “dar prioridade ao Outro sobre mim”, através de uma vocação plesiológica, através de um “amor entranhado” (rahamîm). Esta parábola exclusiva de Lucas ( 10, 25-37), além de ser um ensinamento cristiforme  do amor ao próximo é,
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