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Não seria mais uma verdade universalmente conhecida que todo homem independente estaria necessitado de uma esposa. Talvez ainda estejam por pura convenção e não sabem o que estão perdendo por seguir o que lhes dizem como certo e seguro, longe das admoestações e os perigos da solteirice. Nem todo homem seria tão independente assim mais, a ponto de dispensar uma mulher que trabalhasse fora. Nem toda mulher precisaria se casar para sobreviver. Nem todas dependeriam de um homem ou acreditariam que, aos vinte e sete anos, seriam um fardo para a família. Nem todo homem também gostaria de uma mulher, assim como nem todas gostariam de um. Por mais que essas verdades universais tenham se perdido no tempo, outras tantas mudanças, ainda havia uma necessidade essencial para quase todos: um desejo de se ter, pelo menos uma vez na vida, um flerte com a palavra amor por mais relativo que esse sentimento tenha se tornado. Roberto, Dárcio, Jane, Jorge, William, Lídia, D. Eliza são personagens de um romance bem-humorado sobre desencontros amorosos, separações e julgamentos baseados nas primeiras impressões, uma releitura de Orgulho e Preconceito (1813) de Jane Austen para o século XXI.
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