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Peregrinações
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Convidado para expor sua visão do ato de escrever e do que entendia por teoria crítica nas famosas Wellek Library Lectures da Universidade da Califórnia, em Irvine, acompanhamos aqui um Jean-François Lyotard chegando à conclusão que é um exercício vão querer fazê-lo, algo como a quadratura do círculo. O que ganhamos com esta obra, no fim, são cerca de cinqüenta anos de caminhos e descaminhos entre literatura, estética, ética e engajamento político. Lyotard discorre sobre o juízo do gosto em Kant, estabelece um paralelo entre este e Cézanne, a pureza do sentimento estético, enveredando pela ótica da independência do sentimento estético em relação ao conceito e ao interesse (a passividade sem páthos do artista, exatamente o contrário da atividade controladora do espírito). Aborda Hegel, Nietzsche, Heidegger, Wittgenstein, Lacan, alicerces irremovíveis. Marca também sua posição frente ao reino das letras – por meio de Hölderlin, marca indelével, Claude Simon, Peter Handke. O grande confronto não é apenas filosófico, mas político também (é o não a continuação da mesma coisa?). Debruça-se sobre as décadas de militância, os embates com o stalinismo; Rosa Luxemburgo, Trotski, Lênin, são comentados pelo viés de um longo embate com seu colega mais ortodoxo do grupo Socialismo e Barbárie. Memorial de tempos revolutos, singela homenagem também a um companheiro revolucionário que tomara outros rumos – mas na verdade era o século, o grande século do marxismo, que tomava outros rumos. E o que resta, no fundo, é um brado à amizade, à divergência na amizade, uma peregrinação humanista.
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