Racismo e negritude no pentecostalismo evangélico brasileiro - perspectivas contemporâneas
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Existe menos racismo nas igrejas pentecostais (uma vez que sugiram nas camadas mais populares — pretas e pobres — da população brasileira)? Qual a relação de políticos evangélicos negros com as pautas de igualdade racial? O pentecostalismo ajuda ou atrapalha no autorreconhecimento quilombola de comunidades negras rurais? Essas e muitas outras perguntas são abordadas neste livro organizado pelo sociólogo e antropólogo Alef Monteiro e que agrega pesquisas de estudantes de Doutorado e professores dos Departamentos de Antropologia e Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e conta ainda com a participação de pesquisadoras e pesquisadores de renome de outras instituições e regiões do Brasil. O volume é uma janela que permite uma visão panorâmica de certos aspectos das questões étnico-raciais no segmento religioso evangélico pentecostal e aborda aspectos e problemas novos e antigos. Ao mesmo tempo em que o cenário religioso brasileiro muda, notadamente ocorrendo o aumento do percentual de evangélicos e o decréscimo de católicos na população, problemas antigos, como o racismo, persistem. Nesse contexto ambíguo de mudança e permanência, cada vez mais se fazem necessários estudos que expliquem certas conexões entre religião, racismo e a luta antirracista. Em face disso, o livro que você tem em mãos é uma ferramenta compreensiva que possibilita o entendimento (e o questionamento) de alguns aspectos das religiões e religiosidades presentes no pentecostalismo evangélico do Brasil. Aqui estão contidos resultados de pesquisas que abordaram a existência e atuação de corpos e ativismos negros no meio pentecostal, bem como as interações de sujeitos negros-evangélicos nos ambientes institucionais das igrejas pentecostais; no campo político e na etnogênese de um segmento das populações tradicionais do país.
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