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O Cruzeiro e a reinvenção de Machado de Assis
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Em 1878, o meio literário brasileiro era dominado pelo efeito ruidoso das cenas adulterinas do romance O primo Basílio, de Eça de Queirós. Avesso às soluções da estética realista, Machado de Assis combateu ostensivamente a influência dessas inovações no desenvolvimento da literatura brasileira. Em contrapartida, a repercussão dessas novas tendências forçaria o escritor a reconhecer o ocaso do romantismo e a repensar os caminhos da sua própria ficção. As consequências desse impasse criativo adquiririam visibilidade no decurso da sua interação dinâmica com a conjuntura editorial do periódico O Cruzeiro, resultando em experimentações e transformações decisivas para a sua escrita. Entre dois descaminhos – as retrógradas convenções do romantismo decadente e as indesejadas inovações do realismo-naturalismo, – impõe-se a Machado de Assis a incontornável exigência de reinventar a si mesmo por meio de sua sua criação literária. Para tanto, as colunas do Folhetim do Cruzeiro serviram como suporte e mediador, por excelência, das experimentações criativas que favoreceram a Machado de Assis o aprendizado e o domínio dos recursos criativos emblemáticos da nova elocução artística consolidada por sua ficção a partir da década de 1880.
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