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Culturas do escrito, educação e história
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Ana Maria, que em Belo Horizonte se tornou Aninha, saiu de longe para fazer seleção para o Mestrado em Educação da UFMG e nos encontramos. Já se passaram quase 30 anos e continuamos a nos encontrar.Aprendemos juntas o trabalho coletivo quando, no grande grupo que fazia a disciplina Análise Crítica da Prática Pedagógica, discutíamos os trabalhos uns dos outros. Continuamos a aprender quando, no pequeno grupo, fazíamos orientação de projetos. Eram duas alunas, dois alunos, e eu era a supervisora desse encontro de discussão de leituras, de ideias e daquilo que seria primeiramente o projeto e depois a dissertação. Era um grupo diverso que sabia articular ideias e afetos. Uns se deixavam afetar pela ideia diversa, outros pelo jeito de ser. Aninha não vinha do Nordeste, ela vinha de Pernambuco, do Recife, e nos ensinou, pacientemente, que não tinha sotaque. Todos tínhamos. Ela me ensinou o Recife e sua história colorida, com cheiro de maresia e Nossa Senhora dos Prazeres. Mas eu já amava Totônio Rodrigues, Tomásia e Rosa levada pelos versos de Manuel Bandeira. E fomos enlaçadas pela literatura em sua dissertação de mestrado. José Lins do Rego nos alegrava com suas frases e os memorialistas nos mostravam o quanto a memória nos agarra pelo pescoço. Se a escola era um ponto de encontro, a educação, como eu já compreendera, alcançava outras esferas. E ela aprofundou a noção apenas esboçada para enxergar com lupa os sujeitos da educação e suas circunstâncias Na leitura inicial de seu Memorial, agora um livro que vai marcar seus leitores e leitoras, a primeira palavra que me ocorreu foi coerência. Eu, que já declarei ser uma metamorfose ambulante, me deslumbrei com a coerência naquela vida, que os atalhos não impediram de seguir uma linha. [Eliane Marta Teixeira Lopes]
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